O rompimento dos antigos modelos de comercialização de imóveis
Parecia inimaginável comprar um apartamento no Tingui de maneira 100% on-line. Quem seria o “louco” a investir tanto dinheiro sem ao menos fazer uma visita no imóvel? Pois bem, a prática não é tão comum assim, entretanto, ela acontece.
Antes de pensar que as visitas perderam a importância, deixemos claro que elas seguem decisivas. O rompimento dos antigos modelos de comercialização de imóveis acontece em outras frentes, as quais você acompanha a seguir.
Negociação começa pela internet
Como acontece em quase todas as áreas, o primeiro contato com o cliente, em sua maioria, é feito por meio eletrônico. O comprador pesquisa pelos imóveis de acordo com a sua necessidade e, se gostar de algum deles, aí sim entra em contato.
A partir desse momento entra a boa conversa, no entanto, somente isso não basta. Quanto mais o cliente tiver acesso ao imóvel de maneira virtual, o processo torna-se menos moroso. Por exemplo, fotos 360º (ambiente inteiro) dos cômodos permitem que o comprador conheça muito bem o imóvel, antes mesmo da primeira visita. Ele tira dúvidas sem sair de casa.
Visitas podem ser virtuais
Além das fotos 360º, é possível realizar visitas virtuais ao imóvel pretendido. Isso mesmo, o cliente tem a sensação de estar dentro do apartamento.
Em outros tempos as visitas in loco eram inevitáveis, uma vez que não haviam tantos recursos capazes de satisfazer a curiosidade do comprador.
No máximo fotos, feitas de maneira mais amadoras. Vídeos? Improváveis.
Com recursos tecnológicos os deslocamentos estão dando espaço às visitas virtuais, sobretudo em tempos de pandemia. Conforme o cliente demonstra interesse, a visita parte, então, para o modo presencial.
Concorrência aumentou
Com um computador, tablete ou celular, qualquer pessoa pode anunciar o seu imóvel à venda. Mesmo corretores que moram longe de uma determinada cidade são capazes de comercializar imóveis por lá.
Um exemplo é o comprador que adoraria ter um imóvel na praia. Antigamente, ele procuraria uma imobiliária ou o corretor do litoral. Hoje, a depender do lugar que ele reside, há corretores locais que também comercializam imóveis no litoral, representando um concorrente indireto.
A internet é um território bastante disputado. Temos a necessidade de produzir conteúdos interessantes, como esse que você está lendo. E, claro, seduzir o cliente com imagens de qualidade, um site bom para navegar, redes sociais atualizadas e o melhor pós-venda.
Burocracia em decadência
Mesmo no Brasil, que exige vários documentos e assinaturas “para cá e para lá”, o aspecto burocrático conquistou algumas melhoras. Em consequência da pandemia, muita gente prefere fazer tudo o que for possível de maneira remota. As primeiras visitas, como já mencionamos, o início da negociação e, quando admissível, assinaturas, acontecem de maneira digital.
Para se ter uma ideia, temos cartórios que estão aceitando muitos dos processos digitalmente. Um passo importante rumo à desburocratização dos antigos modelos de comercialização de imóveis.
Pandemia como fator de mudanças
Não há dúvidas de que a pandemia da Covid-19 alterou nossa rotina. O meio imobiliário também sofreu mudanças. As pessoas estão mais ligadas quanto à qualidade do lugar em que pretendem alugar ou comprar, porque com mais tempo dentro de casa o conforto passou a ser fundamental.
Para quem ainda não está familiarizado com os encontros virtuais entre corretor e comprador, é bom ficar ligado no mercado. Muitas famílias preferem fazer a visita presencial apenas na fase mais avançada da negociação, quando há maior interesse. Além disso, terá menos circulação de pessoas no interior do imóvel em questão.
Procurar um apartamento para alugar no Tingui ou investir é notoriamente uma missão que se inicia pela internet. Salvo exceções, quando o primeiro contato visual é com placas e outdoors de “vende-se”, a comercialização é incentivada na web.
Embora as visitas presenciais sejam determinantes, todo corretor que se preze tem seu conteúdo muito bem feito na tela do smartphone do cliente.
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